09 setembro 2013

Veja o primeiro passo para uma redação nota 1000



Primeiramente, leia o tema e os textos motivadores. Esse será o seu grande ponto de partida para escrever uma boa dissertação e obter sucesso na pontuação do Enem.
Uma leitura atenta vai evitar que você cometa um dos erros mais comuns dos estudantes: fugir do tema. Razão pela qual muitas redações ganham nota zero.
Você deve estar se perguntando: como garantir que eu entendi o tema proposto? Para começar, elabore perguntas sobre o assunto. Faça uma espécie de questionário e reflita sobre os pontos levantados. Isso vai facilitar a percepção de como o tema deverá ser desenvolvido.
Em geral, a Redação Enem propõe como tema um problema, que exige solução. Por isso essa estratégia é bastante eficiente. Então, foque primeiro no problema, depois em suas causas e, finalmente, nas possíveis soluções. Responda as seguintes questões:
1. Qual o problema?
2. Por que se trata de um problema?
3. Quais as causas para tal problema?
4. Há alguma solução?
5. Como e por que colocar tal solução em prática?
6. Como essa proposta pode, de fato, resolver o problema?
Todas essas perguntas fazem parte do que chamamos de brainstorming. Uma vez respondidas essas questões, elabore um projeto de texto e defina com mais detalhes a tese a ser defendida.




Vamos seguir com o nosso post-aula sobre como preparar um texto Dissertativo Argumentativo. Você já respondeu as 6 perguntas acima? Se a resposta for SIM, então você já tem uma base de como começar a escrever. Ainda não? – Volte um parágrafo e responda antes de prosseguir.
OK, agora você já tem os instrumentos necessários para criar sua tese, ou seja, o que será defendido ao longo dos parágrafos de sua dissertação para o Enem. Anote suas ideias em uma folha de rascunho. Tome cuidado para escolher uma tese que você conheça profundamente e possa defender com desenvoltura.
A partir dessa fase, você começa a colocar “a mão na massa”. Seu principal foco deve ser o conteúdo, e não tanto a gramática e ortografia. Então, dê mais importância para a organização de seus argumentos. Suas ideias devem fazer sentido.
Apresente seus argumentos de forma harmoniosa para que a leitura do texto seja fluida, ou seja, fácil de ler e de compreender.
A coerência e a organização vão valorizar cada ponto de seus argumentos. Quanto mais fácil for para o corretor entender seu texto, maiores as chances de garantir uma boa nota.

Componentes de uma dissertação argumentativa para um Redação Enem nota 1000

Introdução
A introdução equivale ao primeiro parágrafo. Nessa parte você fará a apresentação do problema e de suas principais abordagens. Sua tese principal também deve estar aqui. Os argumentos que vão explicar e defender seu ponto de vista estarão nos parágrafos seguintes. Dessa forma, você irá direcionar o olhar do leitor para seguir sua linha de raciocínio.
Desenvolvimento
Os dois ou três parágrafos depois da introdução compõem o desenvolvimento. É a partir do segundo parágrafo que você vai defender a tese apresentada na introdução. Cada parágrafo do desenvolvimento deve apresentar argumentos que sustentem as afirmações anteriores. Dessa forma, será possível analisar de forma profunda e contextualizar sua ideia principal.
Conclusão
No parágrafo final da dissertação, você deve retomar o que apresentou na introdução, de modo a reforçar o problema discutido até aqui. A diferença é que na conclusão, você apresentará soluções sobre as questões levantadas anteriormente.
As frases-chave de cada parágrafo também serão retomadas. Dessa forma, quando o leitor terminar a leitura, estará certo de que você propõe as melhores soluções possíveis para os problemas apresentados ao longo do texto.


Importante: Não se esqueça de revisar seu texto antes de entregar a Redação!

Esse é o momento de prestar atenção nos erros gramaticais, na ortografia e na pontuação. Uma dica importante: se você não está seguro sobre a grafia de uma palavra, substitua por um sinônimo. Caso não conheça uma palavra com um significado semelhante, mude a frase. O importante é não perder pontos à toa!
Veja se não há nenhuma frase solta ou fora do contexto. Esteja atento se os parágrafos seguem uma sequência lógica e se estão de acordo com a sua tese principal. Completada essa etapa, agora é o momento de passar o texto a limpo e de, finalmente, entregar sua redação.
Mas antes de copiar o texto da folha de rascunho, veja se você cumpriu com o número mínimo de linhas ou se não ultrapassou o limite máximo. Preste atenção nas margens que limitam a folha e faça um esforço para que a sua letra seja a mais clara possível.


Dica do Blog: como anda sua leitura e interpretação de texto? Reserve alguns minutos para melhorar essas habilidades:http://blogdoenem.com.br/redacao-portugues-enem-interpretacao-textos/


Título na redação: cinco dicas que podem resolver suas dúvidas

Ana Lourenço | 23/02/2015
Imagine que você está em uma livraria. Na hora de procurar um livro para comprar, quais fatores você leva em conta? A capa e o nome com certeza fazem toda a diferença na hora de julgar se aquele livro é ou não bom, ou se te deu vontade de ler. Com a redação também é assim: o título é o responsável por chamar a atenção do leitor e resumir o assunto do qual ele trata.
Apesar de importante, algumas provas de redação não pedem título – caso do Enem, em que ele é opcional. Outras, como a Fuvest, exigem o título, mas nesses casos a exigência é sempre colocada na proposta (não precisa sair decorando quais provas pedem e quais não pedem).


Obrigatório ou não, o título pode ser o diferencial no seu texto. Se você souber fazê-lo e ficar bem colocado no texto, é recomendável o uso, mesmo que ele não seja exigido pela prova.
Veja cinco dicas sobre o que é importante saber sobre esse recurso:
1) O título é a síntese do tema
Se o nome de um livro ou de um filme deve entregar um pouco do que será tratado naquela obra, com o título da redação é a mesma coisa: ele deve sintetizar o que o leitor vai encontrar ao longo do texto. Além disso, um título bem trabalhado pode fazer o corretor notar que você entendeu perfeitamente a proposta. Por isso, use a simplicidade e faça um título em que o tema fique claro.
Dica: Algumas pessoas preferem fazer o título antes do texto, para servir como guia. Mas nem sempre isso dá certo: pode ser que, ao longo do texto, você acabe mudando o foco e o título perca um pouco do sentido. Para evitar que isso aconteça, uma sugestão é fazer o título sempre depois que o texto estiver pronto. Assim, você pode se basear nele para definir exatamente qual frase encaixa mais com o que você escreveu.
2) Nada de frases longas
Primeira regra para fazer um bom título: ele deve ser curto! Procure usar no mínimo três palavras, e evite que o tamanho da frase seja maior do que metade da linha.
3) O verbo é opcional
O título não precisa ser, necessariamente, uma oração completa com sujeito e predicado, como “O desmatamento é o pior crime contra a natureza”. Pode, também, ser uma expressão sem verbo, como “O problema da reforma agrária”. Mas usar a expressão, apesar de resolver o problema do título longo, pode ser perigoso: é preciso que ela consiga sintetizar o tema, mesmo sem o verbo. Na dúvida, aposte no que parecer mais fácil na hora.
Lembrete: Jamais use o tema dado pela banca como título. O tema é o assunto estipulado pela banca sobre o qual você vai escrever; o título é a frase para encabeçar o seu texto, que você mesmo deve criar. Fique atento, copiar qualquer parte da proposta de redação pode provocar a anulação do texto!
4) Aposte na sua criatividade
É importante que o título deixe claro o que você vai abordar, mas usar da criatividade pode deixá-lo muito mais interessante para a banca corretora. Nada impede que você use figuras de linguagem ou mesmo uma citação (entre aspas, sempre) no título. Mas lembre-se que a simplicidade é fundamental: tentar rebuscar demais pode dificultar o entendimento da frase.
Dica: fuja de lugares-comuns, chavões, frases prontas e gírias. Usar da criatividade é o oposto disso.
5) Ponto final, letras maiúsculas, linha em branco
- Pode usar ponto no fim da frase? O título normalmente não tem ponto, mas, se for uma oração, você pode usar o ponto final. Se for uma expressão sem verbo, não.
- Devo usar letra maiúscula em todas as palavras? Não. Escreva o título como se estivesse escrevendo uma frase normal, usando a maiúscula apenas em palavras que a exijam, como nomes próprios.
- Devo pular uma linha depois do título? Depende. Pular a linha deixa o texto esteticamente melhor – mais bonito, digamos. Mas não é obrigatório, especialmente se o limite de linhas for pequeno.
Consultoria:
- Dez passos para a redação nota dez
Sérgio Vieira Brandão
Editora Artes e Ofícios
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Confira a seguir a análise da redação “Manifesto pelo não monitoramento nas redes sociais”, feita com base na proposta de redação do vestibular 2012 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Confira a proposta da redação.
Texto analisado
“Manifesto pelo não monitoramento nas redes sociais”
Mestres e pais, nesta reunião, nós alunos da escola Educar lhes apresentamos um manifesto. O objetivo é esclarecer nosso posicionamento diante do vigente monitoramento realizado por esta instituição de ensino a partir do dia 10 do presente mês, quando a aluna Giomar Pereira fundou uma comunidade na rede Orkut para denegrir a imagem de outro aluno, Ariel Barras, ridicularizando seu desempenho escolar.
Com o feito, a aluna, que agiu erroneamente, foi advertida e suspensa por uma semana pela direção, não recebendo direito à realização de provas nesse período, atitude com que concordamos, e os demais alunos se tornaram alvo de vigilância, nosso motivo de protesto. Como não concordamos com o bullying e qualquer forma de discriminação, pois entendemos que se deva respeitar a pluralidade de indivíduos, opiniões, traços étnicos, habilidades, capacidades e crenças, aprovamos a punição de Giomar Pereira. Porém, há de considerar que o policiamento atual fere a privacidade dos alunos.
Acreditamos que a liberdade de expressão foi uma das grandes conquistas do Iluminismo. Os filósofos representantes desse pensamento iniciaram a idéia de que cada integrante do povo não é um súdito de seu governante, tendo que acatar opinião e religião deste. Mas, entendiam que os membros da nação são cidadãos, e o governante seu representante, o que dilacera seu poder ilimitado, pois este passa a ser compartilhado por todos.
Desde o contratualismo, no início da época, já se aceita que o poder do governante não provém de Deus, todavia de um acordo entre os homens. O iluminismo expande esse conceito: se há um contrato, o poder emana do povo, porque é ele quem admite o governo, e, caso não concorde com as atitudes de seu representante, pode destituí-lo. Os comuns ganham, então, liberdade de opinião e expressão.
Igualmente, reivindicamos a nossa liberdade de pensar e agir. A vigilância que se observa é a mesma censura dos ditadores, contrários à divergência de idéias. Forçosamente, obtinham apoio, tal qual assinalou Millôr Fernandes: “a diferença entre uma democracia e um país totalitário é que numa democracia todo mundo reclama, ninguém vive satisfeito. Mas, se você perguntar a qualquer cidadão de uma ditadura o que acha de seu país, ele responde sem hesitação: não posso me queixar”.
Convocamos, pais e discentes, a eliminar a vigilância e priorizar o senso crítico, por meio do diálogo. A escola pela liberdade e autonomia de pensamento!


Análise da redação
O texto acima é exemplo de uma excelente produção textual, uma vez que o texto cumpre, adequadamente e com qualidade, todas as exigências da proposta redacional; além de, claramente, ser um texto que apresenta características suficientes para fazer dele um exímio exemplar do gênero “manifesto”, o tipo textual exigido pela proposta. Além disso, a redação do vestibulando é dirigida para toda a comunidade escolar, estando de acordo, portanto, com o tipo de interlocução esperada para o bom cumprimento desta tarefa.
O cumprimento das exigências da proposta:

Logo no primeiro parágrafo do texto, percebe-se o cumprimento da primeira exigência da proposta, a partir da qual deveria ser feito o manifesto. Assim como fora indicado, o vestibulando-autor faz referência a um evento (criado por ele) que teria motivado o monitoramento engendrado pela escola: “O objetivo é esclarecer nosso posicionamento diante do vigente monitoramento realizado por esta instituição de ensino a partir do dia 10 do presente mês, quando a aluna Giomar Pereira fundou uma comunidade na rede Orkut para denegrir a imagem de outro aluno, Ariel Barras, ridicularizando seu desempenho escolar”.
A segunda exigência da proposta também é extremamente bem cumprida, uma vez que o texto traz – explícita e extremamente bem embasada – a declaração de como e por que o autor do manifesto, juntamente com seus colegas (nesse sentido, pode-se dizer que a autoria do manifesto deveria ser “coletiva”; como de fato é a autoria do texto em análise), são contrários ao monitoramento feito pela escola. Percebe-se que, para o cumprimento dessa tarefa, o aluno se valeu de conhecimentos (históricos, filosóficos, políticos) próprios, conhecimentos “extra-prova”, “extra-coletânea”, conhecimentos que integram sua própria história acadêmica, sua formação como aluno, como cidadão.
Esses saberes, presentes no terceiro, no quarto e no quinto parágrafo do manifesto, enriquecem sobremaneira a argumentação construída para sustentar a postura contrária à atitude da instituição escolar, uma vez que foram extremamente bem trabalhados em prol da tarefa que precisava ter sido cumprida.
As características do gênero “manifesto”

A produção textual tem um tom reclamatório, reivindicatório e de convocação, bem típico de um manifesto. Passagens do texto como “lhes apresentamos um manifesto”, ou ainda “Igualmente, reivindicamos a nossa liberdade de pensar e agir” e também todo o último parágrafo (“Convocamos, pais e discentes, a eliminar a vigilância e priorizar o senso crítico, por meio do diálogo. A escola pela liberdade e autonomia de pensamento!”) não deixam dúvida de que se trata de um manifesto, estando, portanto, de acordo de com as características de gênero esperadas no cumprimento dessa tarefa redacional.
O trabalho com a interlocução

O uso da primeira pessoa do plural como marca de autoria clara de que o texto representaria a opinião coletiva dos alunos da escola, associado à presença de vocativos como “Mestres e pais”, e, ao final do texto, “pais e discentes” são provas linguísticas de que o texto tem o adequado direcionamento, exatamente o que fora exigido pela proposta.
A linguagem adequada

Além de todos os traços positivos, até aqui marcados, pode-se ainda ressaltar a qualidade da linguagem apresentada: oral, padrão e formal; bem adequada, portanto, à situação simulada pela Unicamp, situação na qual o texto seria lido: uma reunião de pais e mestres.
Por todas as qualidades desse texto que fazem dele um ótimo exemplo de adequadíssima produção textual para o vestibular, ficam registrados os parabéns ao vestibulando-autor!
* Análise feita pela professora Lilica: Liliane Negrão Pinto – professora de Redação do Curso e Colégio Oficina do Estudante – Campinas/SP


PROPOSTAS DE REDAÇÃO

É uma forma aligeirada e mais econômica, uma política de governo para ampliar a oferta dos sistemas escolares em diferentes níveis? […]
Será que as pessoas podem aprender de ‘verdade’ a distância? Sem a presença de um professor? É só um ‘faz de conta’, e o aluno sai dos cursos sem os conhecimentos “garantidos” em um curso presencial?”


PROPOSTAS DE REDAÇÃO
1. A partir das considerações feitas pela professora e do conhecimento prévio que você tem sobre a modalidade de Educação Superior a Distância, escreva um artigo de opinião, no qual você defenda um ponto de vista em resposta à seguinte questão:
A Educação a Distância é uma alternativa viável para a democratização da Educação Superior de qualidade no Brasil?
Seu artigo deverá, obrigatoriamente, atender às seguintes exigências:
- apresentar explicitamente um ponto de vista, fundamentado em, no mínimo, dois argumentos;
- ser redigido na variedade padrão da língua portuguesa;
- não ser escrito em versos;
-ter entre 180 e 300 palavras.


2. Proposta de redação: Corrupção no Congresso Nacional
Texto 1
Dos 594 deputados e senadores em exercício no Congresso Nacional, 190 (32%) já foram condenados na Justiça e/ou nos Tribunais de Contas.
As ocorrências se encaixam em quatro grandes áreas: irregularidades em contas e processos administrativos no âmbito dos Tribunais de Contas (como fraudes em licitações); citações na Justiça Eleitoral (contas de campanha rejeitadas, compra de votos, por exemplo); condenações na Justiça referentes à lida com o bem público no exercício da função (enriquecimento ilícito, peculato etc.); e outros (homicídio culposo, trabalho degradante etc.).
(Natália Paiva. www.transparencia.org.br. Adaptado.)
Texto 2
Nossa tradição cultural, por diversas razões, criou um ideal de cidadania política sem vínculos com a efetiva vida social dos brasileiros. Na teoria, aprendemos que devemos ser cidadãos; na prática, que não é possível, nem desejável, comportarmo-nos como cidadãos. A face política do modelo de identidade nacional é permanentemente corroída pelo desrespeito aos nossos ideais de conduta.
Idealmente, ser brasileiro significa herdar a tradição democrática na qual somos todos iguais perante a lei e onde o direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade é uma propriedade inalienável de cada um de nós; na realidade, ser brasileiro significa viver em um sistema socioeconômico injusto, onde a lei só existe para os pobres e para os inimigos e onde os direitos individuais são monopólio dos poucos que têm muito.
Preso nesse impasse, o brasileiro vem sendo coagido a reagir de duas maneiras. Na primeira, com apatia e desesperança. É o caso dos que continuam acreditando nos valores ideais da cultura e não querem converter-se ao cinismo das classes dominantes e de seus seguidores. Essas pessoas experimentam uma notável diminuição da autoestima na identidade de cidadão, pois não aceitam conviver com o baixo padrão de moralidade vigente, mas tampouco sabem como agir honradamente sem se tornarem vítimas de abusos e humilhações de toda ordem. Deixam-se assim contagiar pela inércia ou sonham em renunciar à identidade nacional, abandonando o país. Na segunda maneira, a mais nociva, o indivíduo adere à ética da sobrevivência ou à lei do vale-tudo: pensa escapar à delinquência, tornando-se delinquente.
(Jurandir Freire Costa. http://super.abril.com.br. Adaptado.)
Texto 3
Se o eleitorado tem bastante clareza quanto à falta de honestidade dos políticos brasileiros, não se pode dizer o mesmo em relação à sua própria imagem como “povo brasileiro”. Isto pode ser um reflexo do aclamado “jeitinho brasileiro”, ora motivo de orgulho, ora de vergonha.
De qualquer forma, fica claro que há problemas tanto quando se fala de honestidade de uma forma genérica, como quando há abordagem específica de comportamentos antiéticos, alguns ilegais: a “caixinha” para o guarda não multar, a sonegação de impostos, a compra de produtos piratas, as fraudes no seguro, entre outros. A questão que está posta aqui é que a população parece não relacionar seus “pequenos desvios” com o comportamento desonesto atribuído aos políticos.
(Silvia Cervellini. www.ibope.com.br. Adaptado.)


Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma redação de gênero dissertativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Corrupção no Congresso Nacional: reflexo da sociedade brasileira?


ORIENTAÇÕES
1. Redija seu texto de acordo com a norma culta escrita da língua.
2. O texto deve ter entre 10 e 30 linhas.